Confira!!!
Este é um espaço de interação que pretende compartilhar tudo sobre o I Seminário de Mídias Sociais, Educação e Subjetividade promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC) da Universidade do Estado da Bahia. Colabore! Compartilhe!
quarta-feira, 25 de março de 2015
#OLúdiconoSEMIDIAS2015
Palhaço Miau no I Seminário de Mídias Sociais, Educação e Subjetividade.
Confira!!!
Confira!!!
segunda-feira, 23 de março de 2015
Acompanhem o SEMIDIAS2015 também pela Rádio FACED e pela WebConfêrencia da Uneb
Link para assistir evento pelo Internet Explorer:
mms://aovivo.uneb.br/aovivo
Link para ouvir pela rádio Faced
https://blog.ufba.br/radiofaced/?p=1417
Link para assistir evento pelo Internet Explorer:
mms://aovivo.uneb.br/aovivo
Link para ouvir pela rádio Faced
https://blog.ufba.br/radiofaced/?p=1417
sexta-feira, 20 de março de 2015
#Entenda o que são os 'QR Codes', códigos lidos pelos celulares
Cada vez mais presente em ações de marketing, os QR Codes ainda se
parecem mais com um enigma do que com um meio de transmitir rapidamente
informações a dispositivos móveis. Mas o que é, afinal, um QR Code?
É um código de barras em 2D que pode ser escaneado pela maioria dos
aparelhos celulares que têm câmera fotográfica. Esse código, após a
decodificação, passa a ser um trecho de texto, um link e/ou um link que
irá redirecionar o acesso ao conteúdo publicado em algum site. (saiba mais).No SEMIDIAS2015, você encontrará conteúdos em formato de QR Code.
sábado, 14 de março de 2015
#Tecnologia na sala de aula
A matéria de capa da Revista Nova Escola desse mês destaca o uso das redes sociais digitais na sala de aula.
Ela analisou o potencial didático de 13 recursos digitais. Saiba quando e como levar à sala de aula os recursos oferecidos por:
Google, Facebook, Wordpress, Instagram, Word, Power Point, Twitter, Google Maps, Geogebra, Youtube, Whatsapp, Excel e Skype
EXTRA: TESTE: Avalie o potencial pedagógico dos recursos digitais
Vale a pena conferir!
Ela analisou o potencial didático de 13 recursos digitais. Saiba quando e como levar à sala de aula os recursos oferecidos por:
Google, Facebook, Wordpress, Instagram, Word, Power Point, Twitter, Google Maps, Geogebra, Youtube, Whatsapp, Excel e Skype
EXTRA: TESTE: Avalie o potencial pedagógico dos recursos digitais
Vale a pena conferir!
segunda-feira, 9 de março de 2015
#JuntasContraVazamentos
Veja o vídeo em que a Profª e Psicóloga Juliana Cunha, nossa convidada para a mesa #InfânciaemRede, fala na TV sobre vazamento na rede.
quarta-feira, 4 de março de 2015
#Aeradoexibicionismodigital
A jornalista Fabíola Perez expõe sua opinião sobre o assunto nesse texto polêmico. E você o que pensa sobre a questão do "exibicionismo digital" ?
O que leva cada vez mais pessoas a abrir mão de sua privacidade e divulgar detalhes da sua intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos (saiba mais).
IstoÉ Independente (dez. 2013)
sábado, 28 de fevereiro de 2015
#FacebookagoratemOpçõesIlimitadasdeGêneronoPerfil
No começo de 2014, o Facebook já havia ampliado as suas opções de gênero, quando incluiu além de “masculino” e “feminino” a categoria “outro” que permitia escolher outras definições de gênero em um menu.
Porém, isso não foi o suficiente e agora eles adotaram uma postura similar à do Google+, permitindo que o usuário não fique preso às opções de menu e possa incluir qualquer resposta que desejar ao selecionar “outro”.
Além disso, também é possível selecionar o pronome que desejar ser referido, sendo as opções possíveis feminino, masculino ou neutro. A ideia é que a mudança possa abrir a possibilidade para diálogos e ajudar na aceitação de pessoas que não se identificam como homem ou mulher.
Porém, pelo menos por enquanto, a novidade está disponível apenas para alguns usuários, mas deve ser expandida para todos os perfis em breve.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
#ProfessoreseAlunospodemserAmigosnasRedesSociais?
"Documentário produzido pela UFF retrata como a comunidade escolar de um colégio carioca usa e se relaciona pelo Facebook."
Fernanda Kalena, Porvir. 24 de fev de 2015
domingo, 22 de fevereiro de 2015
#Educaçãocontemporâneaemídiassociais
Nunca
na história da humanidade se registrou tantos direitos, conquistas e
espaços, destinados especificamente à infância; estamos vivendo um
momento inusitado, repleto de atrativos e opções de toda natureza, que
vão cativando cada vez mais as nossas crianças e adolescentes. A criança
desde sua concepção, ainda na vida intrauterina já está envolvida nessa
lógica, e com o nascimento, em contato com seu primeiro grupo social
que é a família já se insere, no envolvente mundo das mídias sociais e
do consumo, por extensão. E uma vez inserida neste, fará uso cada vez
mais acirrado de tudo que lhe é oferecido.
E a escola? Como esta instituição poderá se preparar para responder às novas demandas destes pequenos seres tão autônomos? Discutir o papel da escola; os desafios e perspectivas da educação contemporânea em meio a uma realidade tão excepcional e tão complexa não é tarefa fácil.
Voltamos a ressaltar o importante lugar ocupado pela criança, em uma sociedade onde ela é quem decide o que comer, o que vestir, o que assistir. Onde, como e quando deve ir. Enfim, vive em conformidade com tudo que lhe é ofertado, muitas vezes indiscriminadamente.
A educação primeira, (aquela que a criança recebe em casa), já não é mais a mesma e nem poderia ser, mediante as transformações ocorridas na própria constituição da família, que deixou de ser “a família nuclear”, constituindo-se nos novos “arranjos familiares”.
Eis ai um paradoxo; como seria possível à instituição escolar atender a essa nova clientela, com novas características, novas expectativas, novos modos de se posicionar no mundo; sem apresentar nenhuma mudança substancial em seu modo de pensar e de agir, onde até mesmo a mobília apresenta-se inalterada, desde sua criação?
O que se constata é a negação coletiva do óbvio. Para o bem, ou para o mal, a escola calcada nos moldes arraigados de outrora não responde mais, às necessidades dessa nova demanda que ora se apresenta. Em seu livro “Redes ou paredes – A escola em tempos de dispersão”, Paula Sibilia destaca um enunciado do filósofo Gilles Deleuze que confirma exatamente este fenômeno. “Já faz mais de duas décadas, portanto, que esse filósofo detectou a implantação gradativa de um regime de vida inovador, apoiado nas tecnologias eletrônicas e digitais”.
Com a invenção da televisão, a humanidade passa por uma transformação conceitual inusitada. Desde o princípio constata-se o fascínio exercido pelas imagens televisivas, que passam a fazer parte da vida das pessoas de forma tão constante que se naturaliza socialmente como parte da própria família; não sendo possível sequer imaginar a vida cotidiana sem esse aparato. A criança quando chega a ser matriculada em uma instituição escolar já possui anos, ou meses (se considerarmos alunos de creches ou berçários), de contato intenso com esse recurso audiovisual. São combinações perfeitas, minimamente articuladas entre som, imagem e mensagem. Produzidas para envolver plenamente, cercando a individualidade e influenciando fortemente a subjetividade humana. Isso sem mencionar os apelos categóricos dos anúncios de bens e produtos, que são apresentados incessantemente através das bem elaboradas publicidades.
A criança normalmente passa boa parte do tempo exposta aos apelos midiáticos proporcionados pelas tecnologias digitais, e quando está na escola, o que lhe é oferecido, (inclusive os conteúdos escolares), apresenta-se como insuficiente, se considerarmos tudo que já viu, ouviu e viveu. Percebe-se uma insatisfação generalizada.
Cada vez mais, somos inseridos nas redes sociais, onde tudo acontece ao mesmo tempo, onde todos são emissores e receptores, sem uma hierarquia estabelecida previamente. Esse movimento nos permite encontrar no mesmo lugar, entretenimento, informação e conhecimento, de forma concomitante e ágil, não condizendo com a realidade vivida pela escola. Assim, não é de se estranhar que toda essa nova forma de conhecimento entre em choque com a escola, nos moldes que já conhecemos e insistimos em manter. Paula Sibilia, (2012) aponta para um abismo estabelecido entre a escola e os recursos midiáticos deste início de século.
Diante dessa revolução informacional, a escrita alfabética e a leitura, tão bem recomendadas pela escola, não podem permanecer inertes. Nós educadores, pais e professores, não podemos fugir da responsabilidade. Não podemos continuar fingindo que não está acontecendo nada. Os próprios alunos nos dão pistas, de que algo está acontecendo. Essa apatia tão seriamente registrada na maioria das escolas nos dá dicas, revelando a necessidade de mudança, de revisão de postura.
A mídia possui um poder de influência extremamente eficaz, e hoje, mais do que nunca, dita formas de viver e de agir. Tudo o que se consome passa indubitavelmente pelo crivo das mídias sociais.
Um exemplo básico são os aparelhos de celulares. Não importa a classe social, a renda familiar ou a localização geográfica; uma grande maioria do alunado em todo o país faz uso deste recurso, (em algumas localidades mais, em outras menos), tanto dentro, como fora da escola, tanto no período do recreio como no momento da própria aula; seja para se comunicar, para ampliar conteúdos escolares ou simplesmente para aliviar o tédio das aulas cotidianas. Não queremos julgar se isto é bom ou ruim, nem tampouco emitir qualquer juízo de valor. Simplesmente queremos provocar a reflexão.
Não conseguimos vislumbrar outra possibilidade de lidar com o uso dos aparelhos celulares na escola, que não seja fazer uso desta ferramenta a favor do conhecimento. Seria algo descomedido disputar espaço com estes recursos midiáticos, tão recheados de conteúdos, imagens, cores, sons….
A situação fica ainda mais estarrecedora quando destacamos o poder de persuasão da publicidade, de modo geral. Esta nos atinge de forma central, tratando toda uma coletividade de forma particular, parece responder a todas as perguntas, preencher todos os espaços. O ser humano se converte, (diante dos nossos olhos, porque somos nós mesmos), em uma grande e única massa homogênea de consumidores. Estamos cada vez mais aptos a consumir, numa corrida frenética em busca de novas tecnologias, novas marcas… Novos sentidos.
E a escola? E nós, pais e professores? Como vamos lidar com o quadro que ora se apresenta? É preciso refletir cuidadosamente sobre estas questões, lembrando que, para novas demandas são necessárias novas respostas.
E a escola? Como esta instituição poderá se preparar para responder às novas demandas destes pequenos seres tão autônomos? Discutir o papel da escola; os desafios e perspectivas da educação contemporânea em meio a uma realidade tão excepcional e tão complexa não é tarefa fácil.
Voltamos a ressaltar o importante lugar ocupado pela criança, em uma sociedade onde ela é quem decide o que comer, o que vestir, o que assistir. Onde, como e quando deve ir. Enfim, vive em conformidade com tudo que lhe é ofertado, muitas vezes indiscriminadamente.
A educação primeira, (aquela que a criança recebe em casa), já não é mais a mesma e nem poderia ser, mediante as transformações ocorridas na própria constituição da família, que deixou de ser “a família nuclear”, constituindo-se nos novos “arranjos familiares”.
Eis ai um paradoxo; como seria possível à instituição escolar atender a essa nova clientela, com novas características, novas expectativas, novos modos de se posicionar no mundo; sem apresentar nenhuma mudança substancial em seu modo de pensar e de agir, onde até mesmo a mobília apresenta-se inalterada, desde sua criação?
O que se constata é a negação coletiva do óbvio. Para o bem, ou para o mal, a escola calcada nos moldes arraigados de outrora não responde mais, às necessidades dessa nova demanda que ora se apresenta. Em seu livro “Redes ou paredes – A escola em tempos de dispersão”, Paula Sibilia destaca um enunciado do filósofo Gilles Deleuze que confirma exatamente este fenômeno. “Já faz mais de duas décadas, portanto, que esse filósofo detectou a implantação gradativa de um regime de vida inovador, apoiado nas tecnologias eletrônicas e digitais”.
Com a invenção da televisão, a humanidade passa por uma transformação conceitual inusitada. Desde o princípio constata-se o fascínio exercido pelas imagens televisivas, que passam a fazer parte da vida das pessoas de forma tão constante que se naturaliza socialmente como parte da própria família; não sendo possível sequer imaginar a vida cotidiana sem esse aparato. A criança quando chega a ser matriculada em uma instituição escolar já possui anos, ou meses (se considerarmos alunos de creches ou berçários), de contato intenso com esse recurso audiovisual. São combinações perfeitas, minimamente articuladas entre som, imagem e mensagem. Produzidas para envolver plenamente, cercando a individualidade e influenciando fortemente a subjetividade humana. Isso sem mencionar os apelos categóricos dos anúncios de bens e produtos, que são apresentados incessantemente através das bem elaboradas publicidades.
A criança normalmente passa boa parte do tempo exposta aos apelos midiáticos proporcionados pelas tecnologias digitais, e quando está na escola, o que lhe é oferecido, (inclusive os conteúdos escolares), apresenta-se como insuficiente, se considerarmos tudo que já viu, ouviu e viveu. Percebe-se uma insatisfação generalizada.
Cada vez mais, somos inseridos nas redes sociais, onde tudo acontece ao mesmo tempo, onde todos são emissores e receptores, sem uma hierarquia estabelecida previamente. Esse movimento nos permite encontrar no mesmo lugar, entretenimento, informação e conhecimento, de forma concomitante e ágil, não condizendo com a realidade vivida pela escola. Assim, não é de se estranhar que toda essa nova forma de conhecimento entre em choque com a escola, nos moldes que já conhecemos e insistimos em manter. Paula Sibilia, (2012) aponta para um abismo estabelecido entre a escola e os recursos midiáticos deste início de século.
Diante dessa revolução informacional, a escrita alfabética e a leitura, tão bem recomendadas pela escola, não podem permanecer inertes. Nós educadores, pais e professores, não podemos fugir da responsabilidade. Não podemos continuar fingindo que não está acontecendo nada. Os próprios alunos nos dão pistas, de que algo está acontecendo. Essa apatia tão seriamente registrada na maioria das escolas nos dá dicas, revelando a necessidade de mudança, de revisão de postura.
A mídia possui um poder de influência extremamente eficaz, e hoje, mais do que nunca, dita formas de viver e de agir. Tudo o que se consome passa indubitavelmente pelo crivo das mídias sociais.
Um exemplo básico são os aparelhos de celulares. Não importa a classe social, a renda familiar ou a localização geográfica; uma grande maioria do alunado em todo o país faz uso deste recurso, (em algumas localidades mais, em outras menos), tanto dentro, como fora da escola, tanto no período do recreio como no momento da própria aula; seja para se comunicar, para ampliar conteúdos escolares ou simplesmente para aliviar o tédio das aulas cotidianas. Não queremos julgar se isto é bom ou ruim, nem tampouco emitir qualquer juízo de valor. Simplesmente queremos provocar a reflexão.
Não conseguimos vislumbrar outra possibilidade de lidar com o uso dos aparelhos celulares na escola, que não seja fazer uso desta ferramenta a favor do conhecimento. Seria algo descomedido disputar espaço com estes recursos midiáticos, tão recheados de conteúdos, imagens, cores, sons….
A situação fica ainda mais estarrecedora quando destacamos o poder de persuasão da publicidade, de modo geral. Esta nos atinge de forma central, tratando toda uma coletividade de forma particular, parece responder a todas as perguntas, preencher todos os espaços. O ser humano se converte, (diante dos nossos olhos, porque somos nós mesmos), em uma grande e única massa homogênea de consumidores. Estamos cada vez mais aptos a consumir, numa corrida frenética em busca de novas tecnologias, novas marcas… Novos sentidos.
E a escola? E nós, pais e professores? Como vamos lidar com o quadro que ora se apresenta? É preciso refletir cuidadosamente sobre estas questões, lembrando que, para novas demandas são necessárias novas respostas.
(*) Claudia Leite Brandão, Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação-PPGEdu/CUR/UFMT – cau_brandao@live.com
(*) Claudia Aparecida Nascimento,
Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação-PPGEdu/CUR/UFMT –
claudia-elucas@hotmail.com
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
#Odireitoàtristeza
"As crianças têm dois deveres. Um, salutar, é o dever de crescer e parar
de ser crianças. O outro, mais complicado, é o de ser felizes, ou
melhor, de encenar a felicidade para os adultos."
Assim começa a reflexão de Contardo Calligares sobre O direito à tristeza. Vale a pena.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
sábado, 14 de fevereiro de 2015
#Adolescênci@sconectadas
Adolescênci@s Conectadas é o nome do artigo escrito por Rodrigo Nejm pesquisador do GITS-UFBA. Vale a pena conferir!!!
#InfânciaeTecnologiasDigitais
Artigo da nossa palestrante Bianca Becker. Confira:
Notas sobre Infância e Tecnologias Digitais: censura e participação social.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
#Maisdiscussão
Sociabilidade Virtual: separando o joio do trigo por Ana Maria Nicolaci da Costa.
http://www.scielo.br/pdf/psoc/v17n2/27044.pdf
http://www.scielo.br/pdf/psoc/v17n2/27044.pdf
#GeraçãoSelfie
Além das Gerações X, Y, Z, Nativos Digitais, Geração @, Geração Digital, Geração Net, Geração Multitasking, Geração C, Screenager, surge mais uma denominação.
http://www.nytimes.com/2014/03/08/opinion/blow-the-self-ie-generation.html?smid=fb-share
domingo, 8 de fevereiro de 2015
#Maisdiscussão
Entrevista com Prof Edvaldo Couto sobre as muitas relações entre tecnologias digitais e educações. A entrevista foi publicada no ALERTA, uma publicação do Núcleo de Disseminação do Conhecimento (NDC) da UFBA.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
#Atéquando,Luciano?
"O curta "Até Quando Luciano?", conta a história sobre um gorila que encontra um smartphone na selva e acaba cometendo as mesmas gafes e vergonhas alheias que vemos e fazemos todos os dias." (Polegar Opositor)
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
#DepoisdaChuva
Assisti
ao sensacional filme de Claudio Marques e Marília Hughes, Depois da Chuva, em cartaz. Ao sair do cinema, pensava nos acontecimentos daquela
longínqua década e de uma adolescência, hoje distante. Sempre tive a
impressão de que
alguma coisa começava a sair da ordem, nos idos dos anos 1980, e de
que, essa nova ordem a surgir, não se limitava às transformações pelas
quais passavam o meu corpo púbere e o meu adolescer enquanto idade da
vida, a me lançar em um não lugar, entre o passado e o futuro.
No turbilhão dos acontecimentos políticos de um país sendo passado a limpo, depois de duas décadas de ditadura, a política se fazia presente, para mim, nas imagens da televisão com as monumentais passeatas e comícios das Diretas Já ou no discurso entusiasmado de Cazuza, à frente do Barão Vermelho, no inesquecível Rock In Rio, ao apostar num país mais livre, “menos careta” e como promessa de um futuro melhor para juventude brasileira. Esses acontecimentos não encontravam entusiasmo, fé e engajamento ao florescer a minha adolescência – já era um pouco desconfiado em relação às primaveras...
Essa minha desconfiança não era o resultado de nenhuma elaboração mais profunda em relação à política, penso. Talvez fosse o estilo de um adolescente um pouco provinciano e prosaico. Eram as primeiras aventuras amorosas, as leituras furtivas na biblioteca do meu pai, o Rock e a sensação esquisita de habitar um espaço e um tempo que não me pertenciam. Lembro-me de ouvir de algum adulto: você está só passando uma chuva.
A adolescência enquanto idade da vida é marcada por uma suspensão: é preciso fazer o luto da infância que se foi num corpo púbere a preparar a maturidade que ainda não chegou ou não é reconhecida pelos adultos. O resultado é um sujeito a meio caminho, entre o passado e o futuro; não é mais criança, e passa a ser cobrado por isso, mas não tem acesso ao mundo dos adultos, cumprindo uma espécie de “moratória”.
Na segunda metade do século XX, a juventude, ou parte dela, podia encontrar na luta política uma baliza a canalizar suas apostas de superação, não da “moratória”, imposta pela adolescência, mas das contradições do capitalismo e da sociedade de consumo, num deslocamento. O inconformismo e a contestação funcionaram como um abrigo a projetar o sonho de um futuro diferente.
No turbilhão dos acontecimentos políticos de um país sendo passado a limpo, depois de duas décadas de ditadura, a política se fazia presente, para mim, nas imagens da televisão com as monumentais passeatas e comícios das Diretas Já ou no discurso entusiasmado de Cazuza, à frente do Barão Vermelho, no inesquecível Rock In Rio, ao apostar num país mais livre, “menos careta” e como promessa de um futuro melhor para juventude brasileira. Esses acontecimentos não encontravam entusiasmo, fé e engajamento ao florescer a minha adolescência – já era um pouco desconfiado em relação às primaveras...
Essa minha desconfiança não era o resultado de nenhuma elaboração mais profunda em relação à política, penso. Talvez fosse o estilo de um adolescente um pouco provinciano e prosaico. Eram as primeiras aventuras amorosas, as leituras furtivas na biblioteca do meu pai, o Rock e a sensação esquisita de habitar um espaço e um tempo que não me pertenciam. Lembro-me de ouvir de algum adulto: você está só passando uma chuva.
A adolescência enquanto idade da vida é marcada por uma suspensão: é preciso fazer o luto da infância que se foi num corpo púbere a preparar a maturidade que ainda não chegou ou não é reconhecida pelos adultos. O resultado é um sujeito a meio caminho, entre o passado e o futuro; não é mais criança, e passa a ser cobrado por isso, mas não tem acesso ao mundo dos adultos, cumprindo uma espécie de “moratória”.
Na segunda metade do século XX, a juventude, ou parte dela, podia encontrar na luta política uma baliza a canalizar suas apostas de superação, não da “moratória”, imposta pela adolescência, mas das contradições do capitalismo e da sociedade de consumo, num deslocamento. O inconformismo e a contestação funcionaram como um abrigo a projetar o sonho de um futuro diferente.
Depois
da Chuva é um grande filme por capturar com sensibilidade o instantâneo
de um espaço e um tempo onde a promessa de mudança e superação
coletivas produziu uma fratura na expectativa social, ao lançar o país
ao encontro do dilúvio neoliberal, deixando no horizonte um vazio sem
esperança. A orfandade e a desidratação das possibilidades de um sonho
de futuro deixou a juventude entregue à própria sorte. A genialidade dos
nossos cineastas foi a de condensar numa película a angústia, própria
de toda suspensão, no individual e no coletivo. Já dizia o ditado: quem
está na chuva é pra se molhar. A questão é quando a chuva não passa.
Por Cláudio Carvalho.
Jornal A Tarde.
02/2015. sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
#Contranarciso
Contranarciso – Paulo Leminski
em mim
eu vejo o outro
e outro
e outro
enfim dezenas
trens passando
vagões cheios de gente
centenas
o outro
que há em mim
é você
você
e você
assim como
eu estou em você
eu estou nele
em nós
e só quando
estamos em nós
estamos em paz
mesmo que estejamos a sós
#EntrevistaProfªCamilaSantana
Veja entrevista com nossa palestrante Profª Camila Santana concedida à A Tarde Educação.
http://educacao.atarde.uol.com.br/?p=2015
http://educacao.atarde.uol.com.br/?p=2015
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
sábado, 3 de janeiro de 2015
Começando nossas atividades
Para dar início à nossas atividades, segue a música SDV (Segue de Volta) do álbum novo de Lulu Santos chamado Luís Maurício.
Sdv (Segue de Volta?)
Eu esperei você postar a sua decisão
Se o meu perfil no facelook vale uma canção
Se o ícone do polegar é positivo ou não
O coliseu particular da sua multidão
Eu coloquei meu celular no modo avião
Pra ver se mais alguém clicou na desconexão
Olhei em volta e percebi a mesma situação
Com tanto aparelho ali, tamanha solidão
Eu te tui, tu tu
Me tui também
Eu me tui, tu tu
Se tui também
Eu esperei você postar a sua decisão
Se o meu perfil no seifelook vale uma canção
Olhei em volta e percebi a mesma situação
Com tanto aparelho ali, tamanha solidão
Eu te tui, tu tu
Me tui também
Eu me tui, tu tu
Se tui também
Eu te tui, tu tu
Me tui também
Eu me tui, tu tu
Se tui também
Eu te tui, tu tu
Me tui também
Eu me tui, tu tu
Se tui também
Eu te tui, tu tu
Me tui também
Eu me tui, tu tu
Se tui também
Eu te tui, tu tu
Me tui também
Eu me tui, tu tu
Se tui também
Link: http://www.vagalume.com.br/lulu-santos/sdv-segue-de-volta.html#ixzz3NmxQG9YG
Sdv (Segue de Volta?)
Eu esperei você postar a sua decisão
Se o meu perfil no facelook vale uma canção
Se o ícone do polegar é positivo ou não
O coliseu particular da sua multidão
Eu coloquei meu celular no modo avião
Pra ver se mais alguém clicou na desconexão
Olhei em volta e percebi a mesma situação
Com tanto aparelho ali, tamanha solidão
Eu te tui, tu tu
Me tui também
Eu me tui, tu tu
Se tui também
Eu esperei você postar a sua decisão
Se o meu perfil no seifelook vale uma canção
Olhei em volta e percebi a mesma situação
Com tanto aparelho ali, tamanha solidão
Eu te tui, tu tu
Me tui também
Eu me tui, tu tu
Se tui também
Eu te tui, tu tu
Me tui também
Eu me tui, tu tu
Se tui também
Eu te tui, tu tu
Me tui também
Eu me tui, tu tu
Se tui também
Eu te tui, tu tu
Me tui também
Eu me tui, tu tu
Se tui também
Eu te tui, tu tu
Me tui também
Eu me tui, tu tu
Se tui também
Link: http://www.vagalume.com.br/lulu-santos/sdv-segue-de-volta.html#ixzz3NmxQG9YG
Assinar:
Postagens (Atom)